segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Feliz Natal e outras festas
Há pinheiros de plástico
Há prendas e brilhantes
Há comida
Há comida menos boa, cozida
Há comida mais boa, com açúcar
Não há prendas para ratos
Não há ratos no presépio
Não faz mal
Este poema não rima
Mas agora pode rimar
gosto de bebidas com lima
e filhoses sem fartar
A noite de Natal vai ser uma festa
De arrombar
Eu, a Donidália e o André
Por aí a viajar
Mas não pensem que vamos ter canseiras
ah pois é
porque de qualquer das maneiras
nunca faço nenhum
(não ia ser agora, pois não?)
Claro que não! (hummm!)
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
terça-feira, 2 de novembro de 2010
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
diz que estou de vacaciones...
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
segunda-feira, 5 de julho de 2010
quinta-feira, 1 de julho de 2010
FB
Não me levam a passear. Só às vezes e poucochinho.
Se calhar agora vou ter um Tuitére e outras dessas coisas.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
Visita inesperada
Não são ciúmes. É uma questão de princípio. É que é de extremo mau gosto. Numa casa de ratos... Vá-se lá ver...
pus-me todo giro e fui jantar a um restaurante mexicano com a Donidália
sexta-feira, 5 de março de 2010
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
acho que esta é mesmo aquela altura em que alguns amigos mais doces me dizem....
pronto está aqui um poema do andré. eu disse que era estranho mas se calhar não é. não sei muito bem.
que sou no profundo vale dos lençóis?
Uns olhos de sono ou de rato?
Sílabas soltas e MaIuScUlAs alternadas
com
pinhões?
o não saber ler porque não entendo os livros e me cansa os olhos
o não gostar de cerejas porque tem caroços ou de
camarão
porque tem
casca?
serei vento? Espírito liberto? Sons de madeira na noite deserta?
Toc toc toc
ou será preguiça em vez de vontade?
Será que se escreve assim? Ou açim?
Mergulho na dor de ser poeta
bebo uma coca-cola
um bolo de chocolate sem farinha que é como quem diz
sem gluten............................................
Mas posso contar coisas. Posso contar como foi o meu ano novo. Fiquei com a Donidália, o André, o Sérgio e a Possidónia em casa, tinha frio e não me apeteceu ir para Alportel, onde nos obrigam a ter frio e andar e ver moinhos e passear e ir à floresta e essas coisas.
Como somos todos pequeninos não foi fácil fazer a festa porque não chegávamos a lado nenhum, nem à comida, nem aos pratos nem a nada. Mas foi giro. Cantámos músicas, vimos televisão. Vimos filmes antigos, a Donidália chorou, o Sérgio também. Depois fomos dormir e quando acordámos, durante o pequeno almoço, fizemos as nossas promessas de ano novo.
Alfredo: tomar conta da Donidália. Comer menos. Escrever mais no blog (... está a correr bem até agora). Usar meias quando calçar sapatos.
Donidália: comprar flores para o vaso novo. Trabalhar menos. Gostar de mim.
André: trabalhar outra vez. Desentupir a banheira. Arranjar os azulejos da casa de banho. Apertar a torneira do bidé. Fazer dieta de glúten. Ajudar o João Esquecido que se esquece sempre de peças a pendurar a prateleira das especiarias na parede. Escrever poemas concreto-existencialistas (estou p'ra ver). Cortar as unhas.
Sérgio: ir ao Brasil (esta foi a mais engraçada)
Possidónia: escrever um livro. Plantar uma árvore. Ter um filho. (ela estava de mau humor, não costuma acordar muito bem disposta)
E voltando aos blogs, ou blogues (blá blá blá), vou continuar a escrever porque gosto. E porque, podem ter a certeza, os poemas concreto-existencialistas do André merecem ter um canto onde ver a luz do dia.