quarta-feira, 25 de novembro de 2009

A família by Alfredo (e agora aquele errezinho da marca registada para ninguém me roubar a identidade)

hoje fui à Pontinha encontrar-me com a Joana que me pediu para lhe escrever um texto de poucas linhas sobre “evolução da família ao longo dos tempos, ao nível de conceito e estrutura”. Ena pá! Foi o máximo. Pensei muito! Saiu isto. Ainda precisa de limar umas pontinhas e de uma revisão profissional e se calhar mais umas maiúsculas, não sei.

"Antes a malta tinha de estar agarrada uns aos outros porque tinha de ser, eram infelizes mas unidos. Ou juntinhos para sempre, a qualquer custo. Alguns eram felizes, sim. Mas poucos, e se fossem nem diziam porque ficava mal. Não havia televisão, nem playstation, nem nada disso, fazia-se malha e ouvia-se telefonia. Os filhos aborreciam-se que nem uns carapaus e embirravam com as irmãs e diziam que elas tinham namorados na escola ou na catequese. Depois apareceu o divórcio e as pessoas ficaram viciadas nisso, só queriam era divórcios. Mas pelo menos faziam o que queriam fazer. Agora é uma rebaldaria pegada, faz-se o que se quer, como se quer, com quem se quer, enfim, somos livres e temos medo de tudo, de não gostarem de nós, sobretudo. Mas as famílias são grandes, falam mais, é divertido ter Natais com pais e mães e padrastos, ter nove avós em vez de só quatro. Os amigos são irmãos, os irmãos são irmãos mas mais chatos, como a Possidónia que eu gosto mas que às vezes só me apetece assá-la no forno, outros dias quero que passe o fim de semana comigo porque ninguém faz fondue de queijo como ela.

Olha é isso. Sei lá se somos mais felizes. Pelo menos se tivermos a sorte de ter um "felizes para sempre" será de certeza porque é verdade."

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Devido a diversas reclamações de toda a blogosfera inclusive da casa do próprio do ra(p)tor

aquilo não é uma vaca. Parecia mesmo. Tinha manchinhas.

o ra(p)to

É verdade. Começou por ser aterrorizador. Este foi o vídeo do resgate




Claro que ninguém deu nada por mim e depois de a vaca bater com a cabeça na parede fui para casa. Fraquinho.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

o silêncio despropositado

é só porque vamos ao Alentejo este fim-de-semana e não sei o que hei-de levar vestido.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

rato espantado


como qualquer rato sou um bocadinho voyeur. estava a subir a calçada do poço dos mouros e deparei-me com esta alegria para um rato com defeitos como os meus. uma montra gigante que mostra o que um biombozinho de madeira quer esconder. isto é que vai ser passar a dia a ver ler a sina! as coisas que eu vou descobrir... chama-se loja mística.


rato gosta do comércio tradicional! viva as lojas da Morais Soares!




e finalmente o dia da mudança! agora é que a casa vai ter comida. já estava fartinho de comer queijo seco. agora quero risotto!




eu nos caixotes!










sem comentários...









a transportar a caminha





o primeiro jantar, sem água e sem luz!





o andré é muito religioso. não sabia.

o dia em que a minha casa deixou de ter só um caixote e uma televisão

estava eu a aproveitar os últimos dias de solidão cá em casa com a donidália, antes de a rosa e a inês se mudarem, quando ouvi um barulho estranho na cozinha. não tive medo, claro que não. no máximo seria um rato. olha qual não foi o meu espanto quando vejo o andré, velho amigo da escola primária, habitante clandestino do poço dos mouros 85! ai que alegria!! não cabia em mim de contente! e a donidália também não! isto vai ser cá uma festarola!!




rato apaixonado


chama-se donidália. tem uma mercearia na margem sul.